sábado, 23 de janeiro de 2010

Das paradas

Precisava urgentemente parar e observar.
Então parou e observou, reação tipicamente virginiana.
O que viu não agradou... uma bagunça, tudo fora de ordem, tudo deslocado... 
Como a gente faz pra perdoar o imperdoável?
Como a gente faz pra não complementar toda essa bagunça com uma confusão louca de sentimentos ruins?
Ele era o príncipe, mas resolveu atuar como o bobo da côrte...
Ele provocou essa bagunça dentro dela... e dentro dele também está assim.
Só que nela doeu ser deixada como uma criança sozinha numa multidão, mesmo que sem poder, ele dava um rumo na vida sem graça dela.
Não demorou muito para as pessoas engrandecerem sua coragem, sua força, sua garra, seu profissionalismo, suas capacidades, sua beleza...
Pra que tudo isso se ela só queria viver?
E o que ele queria viver? 
E de repente, não mais que de repente, aquela alegria toda foi substituida por um semblante fechado, ríspido, cansado... ele ficou diferente também.
Ela pode mudar e ser melhor, ele será sempre aquele cara que teve a possibilidade nas mãos, mas não fez absolutamente nada...

Um comentário:

Carolina Augusta disse...

sempre será...
sempre...


será que é bom ser assim? que nem eles? fracos? medíocres? e completamente desafinados com aquilo que chamamos de "amor"...

sabemos o que foi..
sabemos o que é.
ngm sente nda sozinho.

nunca esqueca disso!

Bjo com amor