quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Das coisas necessárias

Com o tempo, vou percebendo e aceitando com mais tranquilidade o acaso, o que "tinha de ser", o destino.
Aprendi relevar certas coisas, a engolir outras, a seguir de forme mais leve.
Aprendi que o fato de uma história não ter acabdo como eu queria, não significa que ela não tenha sido linda... enquanto "tinha de ser".
Aprendi a gostar dessa constância de aprendizagens...
O lance é pegar o melhor ângulo, independente de onde estejamos.
Aprendi que tudo é uma questão de escolha.
Felicidade é questão de escolha.
Um bom sorriso de manhã, capaz de contagiar todo o meu dia, é questão de escolha...

Viver é leve...

e com aquele sorriso junto ao meu é mais leve ainda...
#4

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sonhei que o telefone tocava e era ele.
Acordei com saudade de quando isso era verdade.

E me puni o dia inteirinho por conta disso.
Engraçado que depois de um tempo, depois de outro cara, a gente sente saudade e não pode achar tão normal assim.
O grande lance é seguir mesmo.
A saudade já até passou...
partiu, partindo...

domingo, 22 de novembro de 2009

Do que sou

"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calma e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Me descobri amiga demais, mas de poucos, de pessoas raras...

Estou com muita saudade da Fabi ... e ela foi embora ontem...
A despedida mesmo foi no show do Monobloco, choramos abraçadas quando uma canção tocou...

te amo Roxa. Beijoo, Amarela


Desculpa, se eu ainda continuar chorando baixinho, se eu precisar do colo de um desconhecido para me amparar, se eu passar o resto dos meus dias me perguntando se foi uma distração toda essa solidão agora.

Vou passar a tomar café amargo numa tentativa desesperada de tentar entender essa vida doce, depressa demais para o meu desgosto.

Perdoa-me o egoísmo de não saber como vou fazer sem você aqui iluminando com seu sorriso os meus dias nessa cidade cheia de concreto. Ou para onde vou correr se, de repente, começar a garoar. E quando fizer frio? Você sabe como Brasília pode ser gelada mesmo aos 30ºC... Vou pedir calor humano pra quem? Que abraço vai me fazer sentir bem?

Dos nossos sonhos, dos nossos planos, das nossas piadas-internas? Faço quê? Guardo tudo para mim ou espalho para o resto do mundo?

Conversas dentro do carro indo para o Parque da Cidade, telefonemas no meio da tarde para saber se está tudo bem, e-mails, nossas conversas off-line de madrugada no MSN... Falamos tanto, abrimos o coração, confessamos os medos, revelamos os sonhos, mas ainda havia tanto a ser dito. E, agora, será que está tudo pairando no ar?

Estou com medo. De repente, me sinto mais uma na multidão de solitários, sem rumo, perdidos nessa cidade onde tudo é meio ilusão. Mas, olha, te prometo que usarei roxo, sua cor preferida em todos os tons. Será que assim você vai continuar me fazendo companhia?

Mas, para além da inevitável lamentação, fique principalmente com minha gratidão. Por ter me ajudado a sobreviver à "aglomerada solidão" de Brasília, uma pena antes não termos ido a praia, pra eu te apresntar a feira hippie de Ipanema, o posto 5 em Copacabana... pena não termos ido também a São Paulo e vc não conhecer a Praça Benedito Calixto, o Guarujá... tanta coisa Babi, mas ao menos tivemos Detonautas e o Pitito nos carregou para o camarim do Monobloco (inclusive desconfio que o Pitito não exista, como pode ser tão querido?). Foi legal ter você aqui para vibrar com minhas vitórias e por comemorar o seu sucesso comigo. Por ter me deixado sempre à vontade para te abraçar e dizer o quanto eu te adorava.

Obrigada por junto comigo ter dançado Dominó na casa da Lo, curtido o bom e velho rock’n’roll com Detonautas e feito todas as coisas que a gente gosta. Além da saudade, fica a certeza de que ser feliz fez parte do nosso show, garotinha!